4 de set. de 2018

-ESQUECIMENTO-


Fulgura,
de um choro em fumaça quente.
Do ventre
emana o formol que borbulha.
Augura
que há muito se faz presente
Entre
memória que agora entulha.

Conspira,
faz dessa brasa um palanque.
Da gangue
elegante em casta maldita.
Respira
fundo até que a corda estanque
Sangue
de uma retidão cenobita.




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